Peço desculpa, mas ridícula é a postura de um determinado candidato que já se absteve de comentar, fomentar ou discutir qualquer ideia que seja, mantendo a sua postura do "firme e hirto", "sei tudo e raramente me engano", "Portugal pode vencer" (qual é o conteúdo desta mensagem?), contribuindo decisivamente para uma campanha surda, onde apenas uma voz tenta puxar outras para a discussão e dissecação de ideias e/ou projectos (por muito maus, ou bons, que eles sejam).
Folgo também em constatar que (para espanto meu e da "Torcida do Flamengo") foi uma pessoa de oitenta e muitos anos que conseguiu trazer alguma chama e alegria a um debate que se tem pautado pelo cinzentismo e pela falta de ideias (e aqui, implicitamente, está a minha opinião em relação ao tópico).
Tenho apenas uma dúvida.
Será este um bom sinal - de vitalidade, ou seja, afinal e ao contrário daquilo que sempre apregoamos, os políticos portugueses são modernos e acompanham o(s) pensamento(s) contemporâneos, actualizando-se sempre que necessário (e conveniente, claro)?
Ou, por outro lado, é um sinónimo de atraso e de estagnação política, intelectual e social?
É isso mesmo, Ron. Este cartaz pretende fazer passar uma imagem (gratuita e sem nexo) de modernidade através do trocadilho Mário Presidenciais 3 (o 3º mandato, hipoteticamente falando) com o formato musical da moda. Para não falar que a digitalização da imagem é tão modernaça que o octogenário parece ter os lábios pintados. Aliás, primo Edson, eu nem me sinto motivado para votar nestas eleições - baixaria danada!!
Então se o objectivo era atacar as "mensagens" que os candidatos passam através das suas campanhas de imagem, deixo a sugestão de postares os outros cartazes da campanha.
Parece-me mais democrático (porque também "atacarias" as outras candidaturas) e justo (porque as outras campanhas são ainda piores).
E não vale a pena entrar nas "questões técnicas" de imagem (se está bem ou mal feito o sombreado dos lábios ou a qualidade da montagem) - parece-me que somos todos, eu, HR e o Ron, (muito) leigos nessa matéria.
Seu Edson, embora os nossos conhecimentos em matéria de design não sejam muito aprofundados, a sensibilidade pessoal não pode ficar indiferente perante uma peça de propaganda tão ridícula. Não pretendo aqui fazer campanha por ninguém (porque, como até já referi, considero que nenhum o merece), nem tenho de cumprir quaisquer obrigações no que toca a dar tempo de antena igual às várias candidaturas. Tenho dito.
6 comentários:
O homem parece o avô da família do Massacre no Texas. Esse cartaz é horripilante. Tão horripilante quanto o poster do Fiel Jardineiro.
Peço desculpa, mas ridícula é a postura de um determinado candidato que já se absteve de comentar, fomentar ou discutir qualquer ideia que seja, mantendo a sua postura do "firme e hirto", "sei tudo e raramente me engano", "Portugal pode vencer" (qual é o conteúdo desta mensagem?), contribuindo decisivamente para uma campanha surda, onde apenas uma voz tenta puxar outras para a discussão e dissecação de ideias e/ou projectos (por muito maus, ou bons, que eles sejam).
Folgo também em constatar que (para espanto meu e da "Torcida do Flamengo") foi uma pessoa de oitenta e muitos anos que conseguiu trazer alguma chama e alegria a um debate que se tem pautado pelo cinzentismo e pela falta de ideias (e aqui, implicitamente, está a minha opinião em relação ao tópico).
Tenho apenas uma dúvida.
Será este um bom sinal - de vitalidade, ou seja, afinal e ao contrário daquilo que sempre apregoamos, os políticos portugueses são modernos e acompanham o(s) pensamento(s) contemporâneos, actualizando-se sempre que necessário (e conveniente, claro)?
Ou, por outro lado, é um sinónimo de atraso e de estagnação política, intelectual e social?
Caro, Edson,
eu debatia apenas a estética do cartaz e não as convicções políticas dos candidatos. Estou a leste disso. Mais interessado no nosso SLB!
Abraços
É isso mesmo, Ron. Este cartaz pretende fazer passar uma imagem (gratuita e sem nexo) de modernidade através do trocadilho Mário Presidenciais 3 (o 3º mandato, hipoteticamente falando) com o formato musical da moda. Para não falar que a digitalização da imagem é tão modernaça que o octogenário parece ter os lábios pintados. Aliás, primo Edson, eu nem me sinto motivado para votar nestas eleições - baixaria danada!!
Então se o objectivo era atacar as "mensagens" que os candidatos passam através das suas campanhas de imagem, deixo a sugestão de postares os outros cartazes da campanha.
Parece-me mais democrático (porque também "atacarias" as outras candidaturas) e justo (porque as outras campanhas são ainda piores).
E não vale a pena entrar nas "questões técnicas" de imagem (se está bem ou mal feito o sombreado dos lábios ou a qualidade da montagem) - parece-me que somos todos, eu, HR e o Ron, (muito) leigos nessa matéria.
Seu Edson, embora os nossos conhecimentos em matéria de design não sejam muito aprofundados, a sensibilidade pessoal não pode ficar indiferente perante uma peça de propaganda tão ridícula. Não pretendo aqui fazer campanha por ninguém (porque, como até já referi, considero que nenhum o merece), nem tenho de cumprir quaisquer obrigações no que toca a dar tempo de antena igual às várias candidaturas. Tenho dito.
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